quinta-feira, 16 de julho de 2015

Golpismo? Mas golpismo de quem, peles-vermelhas?



O PT anuncia um "Ato em Defesa da Democracia"... Mas defender de quem, cara-pálida? Foi mesmo um programa de índio, que começou com duas horas de atraso até conseguir lotar o auditório de uma universidade no centro de São Paulo e reunir meia dúzia de figuras um pouquinho mais expressivas contra o suposto "golpismo" da oposição ao governo Dilma.

A TVFAP.net acompanhou o ato ocorrido na terça-feira, 14 de julho, no campus da Uninove na Rua Vergueiro, e entrevistou lideranças do PT e do PCdoB. Assista.

Enquanto os partidos governistas se esforçavam para buscar argumentos "em defesa da democracia", o PPS divulgava uma nota reiterando justamente a necessidade de união das oposições para resolver a crise dentro de marcos constitucionais.

O documento do PPS afirma que o país caminha para a ingovernabilidade. O texto conclama a sociedade a dar apoio à Polícia Federal, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, "para fortalecimento do Estado Democrático de Direito".

O PPS declara ainda o apoio às manifestações de rua convocadas democraticamente para 16 de agosto, que representam a luta da maioria da população por um "novo e decisivo momento" para o país.

No ato do PT compareceram o presidente nacional Rui Falcão, o presidente estadual Emídio de Souza e o municipal Paulo Fiorilo, além dos secretários municipais de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, de Serviços, Simão Pedro, e de Relações Governamentais, Alexandre Padilha. Porém, o prefeito Fernando Haddad não apareceu.

Marcaram presença ainda figuras do PCdoB, como a vice-prefeita Nádia Campeão, o presidente do partido em São Paulo, Jamil Murad, e o subprefeito da Sé, Alcides Amazonas, além de representantes de centrais sindicais, movimentos de moradia e muitos assessores parlamentares.

O presidente da Câmara de São Paulo, Antonio Donato, compareceu, assim como o também vereador Paulo Fiorilo, mas ambos foram exceção entre os parlamentares petistas. O restante da bancada de vereadores paulistanos primou pela ausência, assim como a quase totalidade de deputados estaduais e federais do Partido dos Trabalhadores.