segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Eleições 2014 e o suposto novo partido de Marina

Para não dizerem que não tocamos no assunto, aqui vai um pitaco no destino alheio. Fala-se muito na criação de um novo partido ideológico e programático, revolucionário na sua simplicidade, transparência e horizontalidade, amparado nas redes sociais e nos princípios da sustentabilidade.

À frente dessa missão por uma "nova política", a ex-senadora e presidenciável Marina Silva, por quem já declaramos nossa admiração reiteradas vezes, seus apoiadores na eleição de 2010 (que obtiveram cerca de 20% dos votos nacionais), algumas personalidades e anônimos descontentes com o atual sistema político-partidário, ultrapassado e falido. 

É possível termos uma legenda DIFERENTE dentro do velho sistema engessado e cartorial, que permite partidos com "donos", compra de votos, esquemas de corrupção e toda uma cartilha de irregularidades e desvios éticos? DIFÍCIL.

Acreditamos nas boas intenções de Marina Silva - tanto que a convidamos para fazer essa MUDANÇA a partir de um PPS refundado - mas será viável, em 10 meses (como exige a atual legislação eleitoral), cumprir todos os requisitos e armadilhas burocráticas para legalizar o novo partido?

Não estaria Marina, assim, criando seu partido a toque de caixa, repetindo nos estados e municípios os vícios da velha política, que, tanto ela quanto nós, tanto temos combatido e criticado nos últimos anos?

Pois aqui repetimos toda as ações que tivemos em 2011 para trazer o atual vereador paulistano Ricardo Young (eleito pelo PPS em 2012), agora com Marina Silva e com políticos e cidadãos descontentes em seus atuais partidos (ou fora deles) e críticos ao atual sistema político nacional.

Para ilustrar o nosso posicionamento e reiterar o convite ao debate com Marina Silva por uma Nova Política, repetimos aqui nossas ações e intenções.

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